Finalização das Pesquisas Arqueológicas nas Áreas de Implantação da CGH Fazenda Modelo

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As pesquisas efetuadas no âmbito da implantação da CGH Fazenda Modelo, no município de Juara, norte do estado do Mato Grosso, agregam informações à ocupação pré-colonial do ambiente do Vale do Rio Arinos. Além disso, os estudos proporcionaram momentos de interação com a comunidade local sobre o patrimônio arqueológico ali presente.
O levantamento de campo realizado no ano de 2016 resultou na identificação de um sítio arqueológico de arte rupestre em um abrigo sob rocha na localidade de Porta do Céu, próximo à sede da Fazenda Modelo, em Juara/MT. Localizado nas proximidades de uma estrada de acesso à área onde está sendo instalada à CGH Fazenda Modelo, este sítio arqueológico, denominado Abrigo Fazenda Modelo 1, foi caracterizado inicialmente pela presença de um afloramento rochoso com uma abertura 3,5 metros de altura e 2 metros de profundidade. Através de levantamento fotográfico e de tratamento de imagens em laboratório foi possível identificar a presença de painéis com pinturas rupestres.
Em agosto de 2017, associado ao Programa de Gestão do Patrimônio Arqueológico na área de influência da CGH Fazenda Modelo, foi realizado um levantamento detalhado nesse sítio arqueológico, com a produção de um modelo 3D do abrigo, além de identificar um pequeno abrigo nas adjacências, contendo duas figuras rupestres. Essa descoberta ampliou a área do sítio Abrigo Fazenda Modelo 1.
O monitoramento arqueológico iniciado em julho de 2017 e concluído em março de 2018, permitiu um aprofundamento das pesquisas arqueológicas em âmbito regional, apesar de não resultar em identificação de novos vestígios arqueológicos. O arqueólogo de campo acompanhou, sistematicamente, as atividades de supressão da vegetação e de revolvimento de solo na área de instalação da CGH Fazenda Modelo, realizando levantamentos, caminhamentos e sondagens no entorno do sítio Abrigo Fazenda Modelo 1, com o objetivo de verificar a existência de novos vestígios arqueológicos. Durante os oito meses de monitoramento a extroversão da pesquisa foi realizada por meio de conversas com moradores locais e com os colaboradores envolvidos na implantação da CGH. O contato do arqueólogo de campo com a população local possibilitou um melhor entendimento do ambiente regional, o que, aliado à pesquisa continuada realizada na área, permitiu perceber suas potencialidades no que diz respeito à construção do conhecimento arqueológico em nível local, permitindo articular os dados obtidos com o contexto regional.

Você pode encontrar outras postagens referentes às atividades realizadas neste projeto através dos seguintes links:

https://www.espacoarqueologia.com.br/news_noticias/visualizar/65

https://www.espacoarqueologia.com.br/news_noticias/visualizar/55

https://www.espacoarqueologia.com.br/news_noticias/visualizar/28

https://www.espacoarqueologia.com.br/news_noticias/visualizar/21

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