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Arqueologia preventiva na região Amazônica
Avaliação de impacto ao patrimônio arqueológico no litoral catarinense
1 de março de 2023
Pesquisadores participam de aula em instituição de ensino de Tubarão, Santa Catarina
27 de março de 2023
Pesquisadores estiveram em Manaus para etapa da pesquisa que integra processo de licenciamento de empreendimento imobiliário.
Além de sua biodiversidade e lugar de destaque quando o assunto é condição climática do Planeta, a Amazônia também é reconhecida por sua diversidade e complexidade cultural. Estudos arqueológicos demonstram que a região foi ocupada ao longo de milhares de anos por diferentes grupos humanos. Pesquisas recentes também fornecem dados que nos ajuda a entender a Floresta Amazônica como uma floresta antropizada, ou seja, sua origem é resultado da combinação entre condições ambientais específicas e ação das populações que ocuparam sua área de abrangência.
Partindo de uma base teórica consistente, obtida por pesquisas bibliográficas, a equipe da Espaço Arqueologia realizou estudos no município de Manaus, capital do Amazonas. A pesquisa faz parte de um programa de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico de um empreendimento imobiliário que se encontra em processo de ampliação de área.
O arqueólogo coordenador de campo, Dr. Jedson Cerezer, explica que “mediante o alto potencial arqueológico da região, foram aplicadas técnicas de pesquisa pautadas na amostragem sistemática e na prospecção intensiva. Com isso, linhas de caminhamento e malhas de poços-teste foram executados nas áreas de influência do empreendimento.”
Como resultado da pesquisa, não foram encontrados vestígios ou contextos arqueológicos na área de influência do empreendimento.
Jedson complementa informando que “a metodologia aplicada permite inferir que a implantação do empreendimento não trará prejuízos ao Patrimônio Arqueológico, já que os caminhamentos sistemáticos e as prospecções intensivas de subsuperfície garantiram uma cobertura amostral que contemplou todas as áreas de potencial arqueológico.”
Além do levantamento arqueológico na área do empreendimento, a equipe também desenvolveu atividades de extroversão dos bens acautelados e divulgação da pesquisa. O público participante, moradores e trabalhadores locais, receberam folders e informações sobre arqueologia e patrimônio cultural local.
