Em 2018, o projeto de pesquisa realizado pela equipe da Espaço Arqueologia “As Benzedeiras de Florianópolis: Inventariando Saberes” foi contemplado pelo Prêmio Elizabeth Anderle - pontapé inicial para a conquista do reconhecimento municipal.
Seis anos depois, em 26 de março de 2024, o saber denominado “Práticas de Benzeduras” foi registrado pela Fundação Cultural Franklin Cascaes, tornando a prática um “Bem do Patrimônio de Natureza Imaterial ou Intangível de Florianópolis”.
Aproximando diversas benzedeiras e benzedores, além de apoiadores ligados ao tema do Patrimônio Cultural, um movimento coletivo ganhou forças e em novembro de 2021 protocolou o pedido de patrimonialização, agora efetivado.
O Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial é um mecanismo de salvaguarda do bem, que confere o reconhecimento da diversidade cultural e possibilita a destinação de recursos e aplicação de políticas públicas para ações de apoio, proteção e manutenção do bem.