O empreendimento imobiliário, que se encontra em fase de estudo de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico, compreende uma área de 141,16 hectares. Segundo o arqueólogo coordenador do projeto, doutor Valdir Schwengber, em atendimento à legislação vigente, é necessário que o empreendimento seja submetido ao adequado tratamento ambiental, que consiste no estabelecimento de medidas de caráter corretivo, mitigador ou compensatório, nas quais o estudo de Impacto Arqueológico é necessário para salvaguarda do patrimônio arqueológico brasileiro.
Também é tido como ponto importante a divulgação dos bens acautelados existentes no município, atividade que contou com material informativo elaborado especificamente para o projeto, tendo sido entregue aos moradores locais quando das conversas sobre a temática da arqueologia regional.
A continuidade do processo se dará com a adoção de medidas para a salvaguarda do patrimônio arqueológico, podendo ser a sinalização e cercamento dos sítios arqueológicos, ou o resgate arqueológico que, por sua vez, permitirá compreender de forma técnica e científica aspectos ligados a ocupação do território e as tecnologias adotadas pelos grupos humanos do passado em um período pré-colonial.