Dados arqueológicos obtidos na região do Alto Iguaçu demonstram que os povos caçadores-coletores ocuparam o atual território do planalto meridional brasileiro há cerca de 11.000 anos. O entorno da área de estudo contém sítios arqueológicos relacionados ao povoamento inicial das terras altas do sul do Brasil, com vestígios da transição entre o Pleistoceno e o Holoceno, além de sítios lito-cerâmicos, casas subterrâneas e outras estruturas atribuídas aos povos Jê Meridionais.
Durante os trabalhos de campo, foram aplicados métodos e técnicas de arqueologia na área de ampliação da lavra de areia, com o objetivo de identificar possíveis vestígios arqueológicos. Essa etapa integra o processo ambiental e tem como finalidade a proteção e salvaguarda do patrimônio arqueológico, considerado um bem nacional.
Além das atividades em campo, foram realizadas ações de conscientização e divulgação, incluindo a distribuição de material informativo para os moradores das localidades próximas ao empreendimento, com o intuito de esclarecer dúvidas sobre os procedimentos adotados nas pesquisas arqueológicas.
Como resultado dos caminhamentos e das escavações de poços-teste na área,
não foram encontrados vestígios arqueológicos nesta pesquisa.