Chapada Diamantina é cenário de estudo arqueológico

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Licenciamento de empreendimento de energia eólica possibilitou a pesquisa.

Nos últimos 10 anos, graças aos estudos vinculados ao licenciamento ambiental de empreendimentos de geração e transmissão de energia, novas contribuições foram geradas para a Arqueologia da região do semiárido da Bahia.

Entre Xique-Xique e Gentio do Ouro, por exemplo, temos o mapeamento de um grande número de sítios de arte-rupestre, o estudo de sítios líticos pré-coloniais a céu aberto e o cadastro de estruturas históricas de grande importância para a comunidade regional.

Ao passo que novas áreas são avaliadas para ampliar os parques de geração de energia, estudos de Arqueologia são demandados em áreas ainda não pesquisadas e, como consequência, regiões passam a ser conhecidas do ponto de vista arqueológico e do povoamento antigo.

Esse é o caso de Seabra, Ibitiara e Novo Horizonte, localizados na região da Chapada Diamantina. Nesses municípios, a equipe da Espaço Arqueologia realizou estudos de Avaliação de Potencial de Impacto ao Patrimônio Arqueológico (APIPA) no intuito de obter um quadro diagnóstico da arqueologia local.

Até o momento não existem sítios arqueológicos registrados, o que demonstra a falta de estudos sistemáticos nos municípios, em específico.

As pesquisas da Espaço Arqueologia se encontram em andamento, mas já é possível dizer que, como em Xique-Xique, essa região possui grande potencial para a existência de sítios arqueológicos com arte-rupestre pintada, além de registros históricos dos séculos XIX e XX associados às ocupações não-indígenas.
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