Em campo, a partir da avaliação da paisagem, constatou-se que, de fato, a região apresenta alto potencial arqueológico, contudo, também se verificou seu avançado estágio de urbanização.
De acordo com o arqueólogo Alessandro De Bona, coordenador de campo do projeto, “o trecho abrangido pela pesquisa está situado em área de relevo suave e suave-ondulado, variando entre a meia encosta e o topo de vertentes onde se encontram cursos de água e banhados de elevação. Os aspectos naturais verificados são muito semelhantes àqueles em que comumente se encontram sítios associados aos caçadores-coletores e aos povos Jê Meridionais.”
No âmbito das atividades de campo, foram executados caminhamentos sistemáticos e escavação de poços-teste sobre malha regular de 50 metros, contudo, não foram identificados vestígios arqueológicos.
A divulgação da pesquisa e o esclarecimento dos aspectos relacionados ao patrimônio cultural regional foram tratados com moradores e trabalhadores do entorno da área pesquisada, com os quais foram realizadas conversas e foram entregues materiais didático informativos.
A pesquisa, executada no âmbito do licenciamento ambiental, cumpriu com os procedimentos previstos na Instrução Normativa IPHAN n° 01/2015 e, consequentemente, com as Leis n° 3924/61 e 9506/98.